segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Estadual: um modelo de tabela

Que os modelos de tabela dos campeonatos estaduais são péssimos para as equipes, todo mundo sabe. Um torneio de aproximadamente 4 meses, que atrapalha a pré-temporada devido ao começo precoce, o Brasileiro que fica com uma sequência de jogos extremamente pesada e principalmente a Copa do Brasil, que perde 5 times bem-preparados que não podem aguentar o ritmo de 3 campeonatos ao mesmo tempo. Na contagem do calendário, temos 23 datas apenas para o Carioca e nenhuma boa solução para melhorar a situação.

Hoje eu pensei em algum modelo que possa favorecer todos os times da competição. Desde os grandes, que precisam de mais tempo de preparação, haja visa a quantidade de competições que entram, até os pequenos, que precisam de mais jogos. Eis o modelo.



O Carioca teria os mesmos 16 times que tem. Eles seriam divididos em dois macrogrupos de 8 times. O primeiro macrogrupo seria composto pelos quatro grandes, Duque de Caxias e Macaé (por disputarem as séries B e C, respectivamente) além de dois outros times por algum mérito nas edições anteriores. Os demais times fariam parte do segundo macrogrupo.

O oampeonato começa com um pré-torneio, com os times do segundo macrogrupo divididos em dois grupos de quatro times. Após 3 rodadas, conheceremos os primeiro e segundo colocados de cada grupo. A segunda fase deste "pré-torneio" consistiria no confronto direto entre o primeiros colocados de cada grupo (jogo 1) e os segundos colocados de cada grupo (jogo 2). O vencedor do jogo 1 seria promovido ao primeiro macrogrupo, enquanto o perdedor do jogo 1 enfrenta o vencedor do jogo 2 em uma repescagem (jogo 3). O vencedor do jogo 3 seria promovido ao primeiro macrogrupo.

Finalizado o pré-torneio, o Carioca de verdade começa. 10 times se enfrentam em pontos corridos de turno único e os primeiros 4 colocados passam a semi-final. Os jogos da semi-final e final são realizados em partida única no Maracanã, com vantagem do empate para o melhor colocado. Após a partida final temos o campeão. E fim.

Enquanto isso, os seis times restantes do segundo macrogrupo se enfrentam em pontos corridos de 2 turnos, num total de 10 partidas. O último colocado, ou os dois últimos (a critério do freguês) são rebaixados a segunda divisão do carioca.

Um pouco enrolado, mas resolve todos os problemas que temos. Com os principais times começando o torneio na "6ª rodada", a pré-temporada rende melhor. Com uma redução de 23 datas para 16 datas, podemos ter um Brasileiro mais folgado, dando abertura a uma Copa do Brasil igualmente mais folgada e com a grande final no fim do ano, para que não aconteça o que aconteceu com o Corinthians em 2009 e tenha a participação dos times da Libertadores. E os times pequenos vão ter uma quantidade de jogos muito próxima do que as que possuem atualmente.

O que acharam?

5 comentários:

  1. rsrs, acabar com a Taça GB ia dar uma merda do carai... Duvido que houvesse boa aceitação.

    De qquer forma, concordo que o estadual como está tá um LIXO, onde grandes wins pequenos, mas os dirigentes não se mobilizam para melhorá-lo. E isso passa por quem? um doce pra quem disser CBF... que mantém as datas como estão. Uma pena que esse ano com a copa do mundo, podíamos fazer algo para melhorar esse panorama, mas nada é feito.

    Sem mais.

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  2. Pq q eh tão dificil comentar!! sera q eh erro do meu pc?!
    Enfim...boa idéia, agora aproveita a inpiração e soluciona o problema de ter menos money das cotas de TV q são a principal fonte de renda dos grandes do rio.

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  3. Não é nem necessário acabar com o simbolismo da TG. O primeiro da fase corrida leva a taça, simples.

    A questão da receita da TV.É muito mais favorável aos clubes uma Copa do Brasil forte e um calendário de Brasileiro folgado, que possibilite até o retorno da Tour pelo exterior, que traria bem mais renda para os clubes.

    E sobre os times pequenos: se eles estão nesta situação, a culpa é do paternalismo da CBF. Não aprendeu sozinho, agora apanha.

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  4. Acho que essa idéia de um pré-campeonato ruim. A graça de time pequeno é tirar pontos dos times grandes; nesse modelo, alguns pequenos da série A ficariam sem enfrentar os grandes

    Eu manteria o esquema atual, mas com um número menor de times. O Rio é um estado muito pequeno, não faz sentido ter tantos times na série A.

    Acho que reduzir o número de times, talvez para 12, inclusive reforçaria as séries B e C do campeonato (como estão fazendo com o Brasileirão)

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  5. Cara, essa tua visão é válida pelo ângulo de visão dos 4 grandes(Fla, Flu, Vasco e Bota). Mas desagradaria aos demais clubes, até porque alguns deles não teriam a chance de enfrentar os grandes, expor seus jogadores e faturar maiores rendas e cotas de tv. Eu sugeriria uma fórmula diferente, mais parecida com a que vigorou de 2004 a 2006. Teria a mesma fórmula do atual, mas com 12 clubes e sem mando dos 4 grandes. Jogo pequeno x grande sempre na casa do pequeno, já que normalmente dão prejuízo em grandes palcos como o Maracanã. Sem contar que torcedores de cidades como Campos, Nova Friburgo etc, receberiam seus clubes do coração. O problema é que os estádios atualment não atendem a condições de segurança exigidas por PM e Corpo de Bombeiros, sem contar a falta de estrutura para transmissões de tv. Atualmente não é viável, mas acredito que seria uma fórmula mais interessante.

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