quarta-feira, 28 de abril de 2010
Madrid te espera
terça-feira, 20 de abril de 2010
Ingratidão Tricolor
Até setembro de 2009 o Fluminense estava entregue, fadado ao quarto rebaixamento de sua história no Campeonato Brasileiro. No início daquele mês, matemáticos davam como 95% provável o vexame tricolor(mais um), e nessa mesma época houve uma troca no comando técnico do time. Saiu Renato Gaúcho, substituído por Cuca. Os jogadores estavam entregues e a cada dia o noticiário trazia informações ruins. Fred, o astro da equipe estava machucado fazia 2 meses. Na época diziam que ele fazia corpo mole e queria forçar saída do clube. O time titular era infestado de jogadores velhos e pouco produtivos como Luiz Alberto, Ruy, Roni, entre outros. Mais alguns resultados ruins vieram e a probabilidade de tragédia subiu para 98%. Mudanças foram feitas no departamento de futebol, com a chegada de Ricardo Tenório, o que deu mais respaldo a Cuca. Então pôde fazer mudanças significativas no time, afastando os improdutivos, promovendo jovens na ânsia de ajudarem e serem reconhecidos. Deu confiança a eles, restaurando jogadores psicologicamente arruinados como Mariano e Gum. Se aliou ao Fred e deixou ele compartilhar a liderança do grupo, que foi à guerra. Foi uma série incrível de batalhas vencidas nos últimos 2 meses de 2009, inclusive contra candidatos ao título brasileiro como Palmeiras, Cruzeiro e Atlético-MG. Jogando um futebol ousado e corajoso, sempre no limite surpreendeu e encantou até aos mais céticos, que se renderam ao time de guerreiros. Não tinha como não se comover com aquele trabalho e se manter indiferente. O final pode ser resumido a este vídeo:
Mesmo assim continuaram a atribuir a ele adjetivos como perdedor, azarado, chorão. Isso é sacanagem, chega a ser maldade, falta de humanidade. Títulos? A cada apito final de campeonato, um é conquistado, pelos mais diferentes times e treinadores. Títulos de diferentes importâncias, cada um à sua maneira. Objetivamente o Fluminense de Cuca não levantou nenhuma taça, e por isso, seu comandante foi tido como inferior aos que conquistaram.Quis o destino que os cartolas tricolores vendessem Maicon para a Rússia, prejudicando o esquema de jogo do time. Quis o destino que na semi-final da Taça Guanabara contra o Vasco, Alan chutasse aquele pênalti no travessão. Quis o destino que na semi-final da Taça Rio contra o Botafogo, Fred chutasse aquele pênalti no travessão, e que Alan perdesse aquele gol feito quando vencíamos por 2 x 1, e que Rafael tomasse dois frangos, um deles com impedimento de Herrera ignorado. Quis o destino que o Fluminense sequer participasse de uma final de turno, como acontece rotineiramente. Quis o Celso Barros aproveitar a oportunidade para culpar Cuca e sacramentar o fim de um time de guerreiros que agora é história.
Cuca não é mais o comandante do Fluminense desde a última 2ª feira. Uma possibilidade de trabalho a longo prazo e de esperanças para a torcida foi novamente jogada na lata do lixo. Mesmo que venha o multicampeão Muricy Ramalho, será um alto risco, caso contrário, será mais uma trapalhada para a coleção da cúpula tricolor.
O Fluminense somos nós? Talvez. Somos apenas um dos resquícios do bom e velho Fluminense de Preguinho, Didi, Castilho, Píndaro, Pinheiro, Orlando Pingo de Ouro, Telê Santana, Flávio, Waldo, Félix, Gérson, Manfrini, Carlos Alberto Torres, Edinho, Doval, Paulo César Caju, Rivellino, Assis, Washington, Romerito, Ricardo Gomes, Paulo Victor, Branco, Delei, Renato Gaúcho, Roger entre outros tantos. Somos o Fluminense de Nelson Rodrigues e das taças empoeiradas na velha sala de troféus das Laranjeiras. Somos o resto desse velho Fluminense que às vezes tem seus lampejos chegando à final de uma Libertadores com campanha épica, ou com os guerreiros. Somos a paz do branco, a esperança do verde e o vigor do grená.
E o Fluminense de hoje? Ah, esse não tem nada a ver conosco...não é o nosso Fluminense. É um clube tomado pelos caprichos de um megalomaníaco, e que tem mais da metade de seu quadro social(aptos a votar) formado por torcedores de outros clubes, preocupados apenas se a sauna está funcionando bem, ou se a piscina está limpa...este não é o nosso Fluminense das Laranjeiras. É o Fluminense, um clube de Laranjeiras.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A tanguinha do Botafogo
domingo, 18 de abril de 2010
Botafogo 5000
Uma história única, de um dos maiores clubes do Século XX.
Escrita junto com a da Seleção mais vencedora do mundo.
130 jogadores cedidos
46 convocações para Copas do Mundo, espinha dorsal em 58 e 62, time do Furacão de 70.
Nossa história foi escrita nas trombadas de Carvalho Leite e na velocidade de Nilo;
nas lendas e no talento ímpar de Heleno de Freitas;
nos avanços de Nilton Santos, o lateral que revolucionou o mundo;
na simplicidade do jogo de Didi, nos seus toques simples e lançamentos geniais
assim como era genial o Mané Garrincha que os recebia, e com suas pernas tortas dava à estrela solitária um brilho de grandeza ímpar.
Nossa história tem Quarentinha, o artilheiro dos olhos tristes e que não comemorava os gols;
Gérson, o canhotinha de ouro, Jairzinho, o Furacão da copa de 1970
Manga, que não usava as luvas e leva nas mãos a história das suas defesas.
Na nossa história tem Marinho Leite, Perivaldo, Mauro Galvão
Tem a irreverência de Tulio Maravilha, fazendo dupla na seleção com Donizete Pantera.
Amanhã essa gloriosa história será representada por um time com três zagueiros ruins, um volante fracassado e outros refugos.
Alessandro, Leandro Guerreiro, Fahel, Antonio Carlos e Fabio Ferreira....
Hoje, essa gloriosa história é vendida por um empréstimo de 8 milhões de reais, os craques que sempre fizemos já não brotam mais.Os poucos que aparecem são arrancados cedo de mais.
Somos donos de uma história gloriosa, que vai se empoeirando e amarelando enquanto continuamos reféns de administrações, amadoras, incompetentes e/ou mal-intencionadas.
Ah, Botafogo... quem te viu antes e te vê hoje tem bons motivos pra chorar...
sexta-feira, 16 de abril de 2010
1987
Era uma taça? Está com o São Paulo
Era um título único? O Flamengo não tem nem nunca teve
Era a defesa dos fracos e oprimidos? De certa forma, mas era o que a justiça definiu.
A contestação continuará pelos anos.
A massa Flamenguista continuará a falar O Flamengo é campeão de 87 o que NÃO é um fato.
O Flamengo ganhou a copa União de 87 e subestima o torneio que reuniu os maiores times do Brasil. Dane-se o nome, era o maior em popularidade em torcida, não era o campeonato brasileiro, mas era o campeonato dos brasileiros.
O Sport ganhou, bagunça da CBF, piruadas de lado a outro, o Sport não seria páreo para o Flamengo. Ser melhor no papel, ou jogar uma divisão melhor não lhe garante o título.
Ambos são campeões, mas não se comportam como. Um quer o título do outro, o outro não quer que chamem o primeiro de "hexa".
A Taça das Bolinhas está em São Paulo, fim de trauma, fim de festa.
O Flamengo tem a taça da Copa União, e que se contente.
adendo: Se o Flamengo é hexa, a taça das bolinhas devia ir pro Santos...
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Futebol e Pergunta n4
2) Na Copa de 1958, Pelé era um reserva de 17 anos, com pouco mais de um ano como profissional. Por que razão ele ostentou a camisa 10?
3) Somando todos os clubes da Itália, quantas estrelas existem nos escudos?
4) Dos 3 grandes clubes do Paraná, qual(is) NÃO foram fundados a partir de fusões?
5) Desde 1996, quando foi criado o atual sistema de pontuação, quais jogadores sul-americanos ganharam a Chuteira de Ouro Européia?
6) De que clube é este distintivo?
Dica: Esse time tem um dia da semana no nome.
7) Que estádio é esse?
Dica: Independence Day
8) Quem é o Sujeito na foto?
Dica: Chegou à seleção e foi vice-campeão europeu.
9) O Time dessa foto é dono de uma das histórias mais impressionantes do futebol mundial. Aponte o clube, a época e os feitos desta equipe.
10) Que jogo foi esse?
Dica: O último título internacional do time que joga de azul.
Foi o quiz mais fácil que eu fiz até agora, só amor.
terça-feira, 13 de abril de 2010
A Letra D
Entre 60 e 62, o meia continuou a exibir a usual habilidade, títulos importantes como a Taça Roberto Gomes Pedrosa, o Torneio Rio-São Paulo e os Campeonatos Cariocas de 61 e 62 o entronizaram de vez no hall dos grandes jogadores botafoguenses, Didi ainda voltaria ao Botafogo em 64, ao total, ele jogou 313 jogos e marcou 114 gols com a estrela solitária, fora tantos lançamentos para Garrincha que ficaram gravados na história.
No mesmo ano de 62, Didi também foi campeão mundial, com Garrincha, Nilton Santos e Zagallo no Chile, mais uma missão cumprida, e o Mr. Football iria em 63 para o Peru, jogar e treinar o Sporting Cristal, a primeira experiência de banco do grande jogador, que voltou ao Brasil em 64 para jogar no Botafogo, depois o São Paulo, retornou ao Botafogo onde ficou até 65, foi ao México defender o Veracruz e retornou ao Brasil para encerrar a brilhante carreira em 66 no tricolor paulista.
Agora o Professor da bola nos campos era o professor fora de campo, entre 67 e 68 ele treinou o Sporting Cristal, o campeonato Peruano de 68 o alçou ao cargo de selecionador nacional, Didi levou o Peru de volta à copa do mundo no ano de 1970. Depois da copa, passou pelo River Plate antes de chegar ao Fenerbahçe, onde ficou por 3 temporadas sendo bicampeão turco em 73/74 e 74/75
Voltou ao Brasil em 75, Ganhou o Carioca pelo Fluminense, a taça Guanabara pelo Botafogo e o Mineiro com o Cruzeiro, após a passagem, foi para o Peru, onde encerrou a carreira no futebol como treinador do Alianza Lima
Didi foi alçado ao hall da fama da FIFA em 2000. No ano seguinte faleceu devido a um câncer no intestino. A Maior lição deixada por ele: É simples demais fazer o bonito. Não é preciso força, é jeito, é arte. É com carinho, com a delicadeza de uma folha seca que cai no outono, com a simplicidade de uma fala mansa e de um nome que qualquer criança diz.